História e nós na Pós

Buscar o ontem não é medo de seguir à frente, mas sim, a esperança de compreendê-lo para acertar amanhã.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Procuras

Procuro na natureza, numa procura incessante
Buscando um olhar, um olhar provocante...
Em alguém diferente, que esteja perto, mesmo que distante.

Procuro na natureza, numa procura incessante
Buscando um caminhar, um caminhar provocante...
Em um alguém diferente, mas humana a todo instante.

Procuro na natureza, numa procura incessante
Buscando um sorrir, um sorriso instigante...
Em um alguém diferente, mas que seja alegre e constante

Procuro na natureza, numa procura incessante
Buscando um falar, um falar provocante...
Em um alguém diferente, porém, sensata e amante

Ah! Procura, tivestes teu fim,
Pois é sabido que ela, corresponde a tudo que buscavas
Sem medo encontrastes aquela que procuravas
Ah! Procura, te sossegas, te aquietas em mim
Procurava na natureza, numa procura incessante.


Alcides da Silveira Vieira
(Sizica)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Chuva

Chove chuva que molha o verde
Que encharca a terra
Que escorre na calha até o alpendre
Que vem forte descendo a serra

Chuva fria com vento sul
Vem deitada varrendo as folhas
Escondendo a imensidão azul
Trazendo água em grandes bolhas

Bate em meu peito esta chuva fria
Querendo algo me dizer
Talvez seja uma alegria
Que esteja a me trazer

Chuva triste que cala o pó
Se mistura com a água do mar
Molha a todos sem pena e sem dó
Fazendo o presente mudar

Choram as nuvens, resisto eu
Pois acredito que não é só sonho
Mas o que dizer desta ausência, meu Deus
Já que quando ela não está, não sei onde me ponho

Vai nuvem com sua negritude
Sopra vento que vem do Norte
Trazendo sua alegria em plenitude
Deixando-me cada vez mais forte

Molhe chuva, molhe o tempo
Molhe as palavras e o pensamento
Molhe a brisa e o forte vento
Molhe tudo, conforme seu intento
Só não molhe meu amor, pois a isto estou atento
Minha Princesa é o tudo, ela é meu alento.



Alcides da Silveira Vieira
(Sizica)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Novas Tecnologias: um desafio à educação.

As novidades tecnológicas se fazem presente nas diferentes formas de comunicação, mudando efetivamente a forma de receber e transmitir a mensagem. A informação é passada e recebida a distância ou perto, presencial ou não, simultânea ou após. As novas tecnologias contribuem satisfatoriamente para melhor compreensão nos diferentes serviços prestados, quer seja por empresas privadas ou estatais, não podendo ser diferente na educação. Os alunos, nascidos neste período tecnológico, ainda recente, conseguem conviver harmoniosamente com as máquinas e com os desafios apresentados. Por sua vez, o professor, sofre dois grandes males, a saber: o desconhecimento e a resistência. Quanto a isso, somente ele, o professor, poderá superar. De nada adiante ter equipamentos a disposição se quem deve operá-lo nega-se a entender as formas de fazê-lo, ou não lhe é dado suporte técnico. Entretanto, algo de ruim poderá ocorrer com esse profissional da educação. Não, ele não será substituído por uma máquina, mas sim, por outro professor com as habilidades que as novas ferramentas educacionais exigem. Está aí, a preocupação que todos nós educadores devemos estar atentos. O mercado de trabalho está inserido numa sociedade rápida, exigente e mutável, exigindo de todos nós aperfeiçoamento técnico, sob pena de ficarmos esquecidos.
A informação nos chega sob diferentes formas, cabendo na educação, ao professor recepcioná-las e processá-las a fim de que, se possa dar o destino correto aos seus alunos, e daí, vai exigir dele, aperfeiçoamento técnico para diblar e competir com os concorrentes. Não se trata de uma competição, mas sim, de uma exigência do mercado, do tempo, da nova forma de educar e de dar aula. Quando Schaplin, na metade do século passado, protagonizou o personagem central em Tempos Modernos, previu e deu-nos um apanhado geral do que seria o futuro. Máquinas com sistemas e engrenagens até então desconhecidas passaram a fazer parte do cotidiano, exigindo assimilação e rapidez na compreensão do seu funcionamento, caso contrário seria, por ela, engolido. É necessário, que o professor se torne conhecedor e técnico hábil no uso destas ferramentas tecnológicas, para que possa criar um novo vinculo com seus alunos e com seus pares, modificando e assimilando o ambiente de trabalho para que possam contribuir e construir uma nova forma de educar, que atinja os novos parâmetros, sinais dos novos tempos, resultado de uma constante modificação da espécie e das formas de relacionamento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Trabalho da Pós

 Saindo do cotidiano de uma sala de aula em busca de um local em sintonia com a natureza para aperfeiçoar seus conhecimentos.